quarta-feira, 4 de abril de 2012

A arte de evitar problemas

Acho que entrei numa crise existencial, inferno astral ou algo parecido. Hoje me deu na cabeça de jogar tudo pro alto, tudinho mesmo, pra me sentir livre. Preciso me sentir livre e, cada dia que passa, me sinto mais presa ao “nada”. Estranho isso, né? Coisas de artista?

 


 


 


 

A impressão que eu tenho é a de que estou fazendo tudo errado e estou me prendendo à coisas que não estão me levando pra lugar nenhum.


 


 


 

Desapegar. Essa parece ser a palavra de ordem.


 


 


 

Ok… desepegar mas, do que? Me apegar ao novo? Que novo? Pra onde eu corro? O que é que eu faço? Quem sou eu? Por que nasci?


 


 


 

Pela idade que tenho ( 30 anos ) e tendo vivido e enfrentado situações das mais diversas, eu já deveria ter tomado o rumo na minha vida mas eu simplesmente não consigo fazer isso embora venha me esforçando bastante. Me esforçado a ponto de ficar noites sem dormir pensando a respeito disso mas, só encontro quem me atrapalhe. Eita sorte!

E agora minha cabeça tá girando. Uma pilha de anotações ao lado e sem saber o que fazer com elas. Duas graduações, uma pós e mais uma dezena de cursos extra dos mais variados e, o que fazer com isso tudo? Isso tudo ainda não me deu a resposta que eu preciso (se é que ela existe).

 


 


 


 

Acho que vou recorrer aos livros de auto-ajuda.


 


 


 

Só sei que eu escolhi viver. Viver, ser feliz, em paz… ter minha Alice um dia e pouca ou nenhuma perturbação.


 


 


 

As escolhas eu já fiz. Agora só preciso descobrir um jeito de achar as respostas e concretizar os sonhos.


 


 


 

Aqui vou eu novamente!!!


 


 


 


 


 


 

 

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Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.