sexta-feira, 15 de abril de 2011

Reality.


Ontem, me permiti sonhar acordada antes de dormir de verdade, me permiti deixar a mente voar um pouco ao invés que puxá-la para baixo em um movimento brusco como de uns tempos pra cá. Me permiti sorrir sozinha... até haver a junção de não saber mais se estava dormindo ou não... deixei a mente voar, e só coloquei os pés no chão pela manhã, ouvindo o som da realidade. A realidade sempre volta pela manhã. # um dia me disseram que quando a gente quer muito algo, nós devemos acreditar, pois assim as probabilidades de acontecer se tornam bem maiores. de uns tempos pra cá percebi que as coisas que acreditava estavam de desmoronando, e eu não tenho a menor ideia, força, ou vontade de reerguê-las. foi como se eu apagasse tudo aos poucos automaticamente, sem peso, sem arrependimento.

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Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.