quinta-feira, 14 de abril de 2011

"Is there anyone I can call?" "No and thank you, please Madam I ain't lost, just wandering"


Só era esperado o momento em que o coração voltasse a pulsar como antes. Tudo mudou, absolutamente tudo. Todos os medos, todos os objetivos, os amigos, os estilos, os sonhos. E hoje, você pode olhar pra trás e ver que valeu a pena? Talvez não, talvez não tenha valido. Mas não é de tudo que nos orgulhamos, não é de tudo que vamos comentar, dizer ou até mesmo lembrar. Tem coisas que ficarão lá no fundo, onde as memórias menos importantes se escondem. Espero que nessas memórias esteja o pulsar do coração... e que um dia, qualquer dia, eu possa sentir de novo ele bater com mais vontade. Amadurecendo, crescendo, mudando, esquecendo. Sinto dentro de mim as mudanças, cada fração da mudança. Sinto que ainda há muito o que mudar, e ainda haverá muito do que orgulhar. Ou pelo menos, sinto que devo pensar assim.

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Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.