sábado, 19 de maio de 2012

O que queria...


A melhor coisa que eu preciso é ficar sozinha um tempo. Sem ninguém por perto. Ninguém para julgar-me, acusar-me. Só assim não me anulo. Quero um basta em tudo que não suporto mais. Ficar só é bom, entendo melhor os meus pensamentos. Eles chegam como uma chuva forte, só percebemos quando a escutamos... Quando há trovões, e o seu bafo que exala todo em tudo. Mesmo assim, ninguém liga, ninguém se importa com ambos (a chuva e os meus pensamentos). Seria bom, ou melhor, é um grande desejo do meu pensamento, de trancar-me em uma cabana no meio de uma floresta e enrolar-me em um cobertor e sair somente quando eu estivesse melhor, quando a chuva dos meus pensamentos baixassem, se aquietassem, acabassem. E quando o meu coração começasse a falar em português para que eu pudesse entende-lo. Provavelmente, eu poderia colocar um sorriso no rosto, um sorriso verdadeiro vindo da alma. (minha autoria) 

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Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.