terça-feira, 17 de abril de 2012

Preciso escrever !

á não consigo extravasar senão por meio das palavras. Meu peito está cheio de sentimentos que eu quero, eu preciso colocar para fora ! Minhas lágrimas agora se derramam em palavras, meus gritam precisam ser escritos...

    Não sei bem o que estou sentindo, uma raiva, um rancor, decepção, mas algo me chama a atenção: como certos seres (humanos) são capazes de atitudes tão mesquinhas. Já não sei o que esperar das pessoas, já não sei até onde posso confiar em alguém ! Que triste sina essa dos seres que não sabem viver a palavra de Deus, que não respeitam o próximo, pior aqueles que tocam no nome do nosso Deus em vão, falam e não praticam. É doloroso às vezes sentir que ser realmente bom nos faz parecer ser idiota, e por mais que saibamos que estamos    seguindo certo nos tira um pouco da esperança que temos naquilo que é bom ao coração.
    Ando cansada de ver falsidade, tenho medo que ela me cerque, preciso apenas do que éVERDADEIRO ! É isso que vai me fazer bem, eu sei. 

Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples...
Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. 
Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.
Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer.

É simples... "

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Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.