quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

...SobreviveR...

Pra quem se sente assim a sempre duas dores...



Dois tormentos diferentes...


Se sentir numa mutação sem fim,querer gritar para quem te faz sangrar...


E correr para não sentir a pele arrepiar do desespero de não acreditar que se existe um ponto final...


Ele chegou pra você...então você luta e chora...


Se debate querendo sair de toda névoa que te cega...


E não te deixa sumir para longe dali...


Você se retalha...se joga no fogo...vira cinzas...


Você se força a sorrir mesmo querendo o suicidio...


O mundo inteiro vira um buraco que te engole...


Então tudo é frio e escuro sem fim...


Tudo porque alguém quis te invadir e mudar sua essencia...


Aquilo que vc é,seus sentimentos...pensamentos...suas ações...


Ela quis apagar você de você mesmo...


E depois que a caixa de vidro está lacrada com vc lá dentro...


Ela te olha com aquele olhar de anjo...sorri e se vai...


O tempo...o sentimento...toda a dedicação vira pó...


Desde quando aceitamos que o amor vem com corrente e cadeado...


Você se despreende volta a respirar...


Seus cortes fecham,mais a pele não voltará a ser a mesma...


E pensa o porque aceitou as regras...


Já que no final elas não iram fazer diferença na agustia de agora...


Alguém que consegue aprisionar uma alma se cansa e vai embora...


Me sinto invadida e nua sem defesa nem para olhar...


Qualquer coisa com a esperança certa para se viver...


Jogada no chão...sem forças...suja e triste...cada célula tem vida própria...



Num corpo que um dia foi meu...Hoje me sinto mais sozinha que nunca...






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Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.