sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Queria apenas enxergar além do que vejo, ouvir menos daquilo que escuto. São palavras desatentas que agora saem, são apenas ruídos que colocam em evidencia a minha confusão. Hoje me resta decisões na realidade desnecessária que não faço questão de presenciar.
Era pra ser fácil, pra simplesmente não me afetar... E me sinto uma mera criança onde a sensibilidade apenas serve pra chamar atenção, que os sorrisos são produtos de muito esforço e ações resumidas a palavras.
Não me pergunte qual é o problema,...

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Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.