quinta-feira, 3 de novembro de 2011

As sementes certas.

Eu tinha palavras tristes para mostrar. E mostrei. Estão cá embaixo. Mas eu li. Li de novo e percebi que eu não sou amarga assim. Percebi que aquele otimismo que eu sei ser não morreu, nem mesmo está adormecido. Porque eu sei que minhas palavras refletem quem eu sou e eu não sei ser só tristeza assim. Não sei sentar e esperar a tristeza passar. Não é possível negar que a tristeza dos meus olhos inundaram minha alma, e a falta que o meu sorriso me faz é imensa. Mas entrar num ciclo vicioso de lágrimas e palavras tristes seria como chamar pra perto de mim o que sempre quis que ficasse longe daqui. E é assim que eu vou… Passo a passo, de palavra em palavra, contendo a lagrima e cultivando um sorriso. Porque sempre na vida eu aprendi que a gente colhe o que planta. E hoje mais do que nunca eu sei que estou usando as sementes certas: otimismo, esperança e verdade.


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Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.