quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sexta-feira, Novembro 30, 2007


Sabe qual é? É aquela em que a pessoa sofre, sofre sozinha, muitas vezes calada, mas transparece em seu rosto. È aquela que suas atitudes são diferentes das normais do cotidiano. O céu de dia para o depressivo fica negro. O sol não brilha, a chuva é indiferente. O depressivo em meio á multidão, se sente sozinho. As conversas não te atraem, os passeios são apenas coisas passando ao seu lado. O choro é sua lavagem, é seu eterno lamento. A bela e magnífica cama é a Maioral para a pessoa. O sono então, como é bom! Tudo naquelas horas passam. Seu pensamento inicial é a inferioridade, a vontade de acabar com a sua própria vida. É aí que mora o PERIGO! As pessoas ignoram as fases da doença e quando dão por si, já é tarde. Amigos verdadeiros ajudam, notam, alertam a família. O depressivo não pede ajuda, ele é indiferente. Há aqueles que pedem socorro, mas,muito dificilmente o faz. Há aqueles que mesmo depressivo tem vergonha. Depressão, a verdadeira face da DOR!

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Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.