segunda-feira, 21 de março de 2011

Distancia**


Tão perto e de ti tão longe...
essa distância que me separa
ingrata como ela só, que me
deixa cada vez mais longe...

Essa distância que machuca
meu coração, que me fere
me deixa ausente vários instantes
conspirando sempre contra mim

E fico com meu coração
sangrando a dor dessa
distância implacável...
e quanto mais distante estou
maior é o meu amor...

E este amor, distante porém constante
lutará com todas as forças
para vencer esta distância sofrida

E desta distância fica a esperança
que essa distância tão marcante
será com certeza vencida
para viver o meu amor constante...

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Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.